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CORREÇÃO: Reservas facilitam passagem pela crise, diz Meirelles

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SÃO PAULO, 9 de abril de 2010 - Diferente do que foi divulgado anteriormente, a meta de inflação do mercado para este ano é de 5,18%. Já a meta do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, é de 4,5%.

Segue nota corrigida

O acúmulo de reservas internacionais nos últimos anos foi o que possibilitou o Brasil passar pela crise, ficar em recessão apenas seis meses e ser o primeiro país a registrar crescimento, disse hoje Henrique Meirelles, presidente do Banco Central do Brasil (BC), em evento do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP). Em 05 de abril de 2010, as reservas estavam em US$ 243,9 bilhões. Segundo ele, as medidas de injeção de liquidez de moeda estrangeira é referência internacional.

Em seu sétimo ano à frente do BC, o presidente ressaltou sua satisfação em poder permanecer no cargo (quinta-feira, 01, Henrique Meirelles anunciou que ficará na presidência da instituição até o final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva). Em pronunciamento, ele reiterou que com a criação de emprego e a queda na taxa de desemprego (7,2% em fevereiro), contribuiu para que a classe E caísse de 30% para 18%, o que mostra alta expansão na economia brasileira. Em dezembro de 2009, a taxa de desemprego atingiu o menor valor da série histórica.

Em relação à meta de inflação, Meirelles disse que é erro deixar a inflação acelerar e continuou com a mesma projeção de 4,5% para este ano, pouco abaixo para a meta de 2011. Já a meta do mercado é de 5,18%. Essa meta é muito importante para a diminuição de uma economia de risco, completou. "Hoje o Brasil está em outro patamar. A estabilidade de preços, previsibilidade da economia, crescimento sustentado e sem desequilíbrios gera investimentos das empresas, geração de emprego e consequentemente melhoria no salário e sistema financeiro sólido, o que possibilita aumento de crédito", explicou o presidente.

(Redação - Agência IN)