Nos mercados acionários, as principais bolsas de valores operam instáveis, em meio aos temores sobre a real eficácia do plano de resgate à Grécia. A União Européia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) concederão empréstimos de ? 120 bilhões (US$ 160 bilhões) a Grécia por meio de uma linha de crédito de três anos. Em contrapartida, o país helênico deverá reduzir sua relação entre dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB) para o limite de 3%. Atualmente, o nível é de 13,9%.
Segundo analistas, o plano não traz alívio aos investidores, que ainda temem os riscos fiscais na região. "A demora na aprovação do resgate trouxe muito desgaste, preocupação que se arrastava há meses, elevando a volatilidade e a aversão ao risco", observa um profissional.
Na Ásia, o Banco da China elevou a taxa de depósito compulsório em 0,50 ponto percentual a partir de 10 de maio, com o objetivo de conter a forte expansão do crédito no País, que poderá resultar em uma bolha imobiliária.
Na agenda, o nível de renda do consumidor norte-americano mostrou crescimento de 0,3% em março, enquanto que os gastos aumentaram 0,6% em igual período. Já o deflator PCE, monitorado de perto pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) mostrou avanço de 0,1% no terceiro mês do ano. Um mês antes, este índice havia mostrado estabilidade de preços.
(Simone e Silva Bernardino - Agência IN)