A liminar havia sido concedida pelo desembargador Liberato Póvoa, que entendeu que a investigação corria sob sigilo e que as informações foram obtidas ilegalmente. Segundo os advogados de Gaguim, seus adversários políticos estavam usando reportagem da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo na região, a respeito da investigação, para atacá-lo durante a campanha eleitoral.
Além da TV Anhanguera, outros 83 veículos de comunicação foram atingidos pela decisão: oito jornais, dez emissoras de TV, 20 rádios comerciais, 40 rádios comunitárias e cinco sítios de internet. O desembargador fixou multa de R$ 10 mil por dia em caso de desobediência.
Hoje pela manhã, o advogado da coligação, Sérgio do Vale, entrou com um novo pedido na justiça eleitoral do Tocantins. Além de pedir a revogação da liminar concedida pelo desembargador Póvoa, "uma vez que o dano causado já se tornou irreparável", também pede que a proibição atinja somente o uso das informações sobre Gaguim na propaganda eleitoral de seus adversários (carros de som, propagandas em rede e inserções na televisão e rádio). O novo pedido ainda não foi julgado. As informações são da Agência Brasil.
(Redação - Agência IN)