O Brasil poderá se beneficiar de uma possível desaceleração chinesa, acreditam alguns economistas. Segundo os especialistas, com o crescimento de 9,2% registrados no ano passado, o país apresentou o pior terceiro trimestre desde 2009, demonstrando um ritmo de crescimento menos intenso.
Com isso, o governo chinês poderá adotar uma política mais agressiva para aumentar o seu crescimento, beneficiando as exportações de produtos brasileiros, principalmente as commmodities. "O aumento nas importações de commodities por parte dos chineses beneficia o Brasil, já que este é o principal produto de exportação do país" afirma o economista Caio Mazzi.
No entanto, com o aumento, pode haver uma pressão maior nos preços brasileiros, modificando a política monetária do país. "O Banco Central poderá reduzir a tendência de queda da taxa de juros para controlar a inflação", afirma.