O dólar comercial opera estável nas primeiras ofertas do dia. A moeda norte-americana era cotada a R$ 2,054 na compra e R$ 2,056 na venda.
De acordo com Sidnei Moura Nehme, economista e diretor executivo da NGO Corretora, o mercado de câmbio opera com a perspectiva de que a liquidez em moeda efetiva poderá vir do ingresso dos recursos captados via empréstimos no exterior pela Petrobrás que, dependendo da estratégia a ser utilizada, poderá além da liquidez, viabilizar a formação de um “colchão de liquidez” em poder dos agentes do mercado, afora os impactos apreciando o real de imediato. A liquidez que ficar no mercado deve ser de montante moderado para que não estimule os bancos a passar a depreciar o real, mas que seja suficiente para evitar que o BC seja instado a ofertar moeda efetiva via leilões.
Na Europa, o presidente francês, François Hollande, afirmou que é necessário agir com "urgência" durante a abertura de uma conferência sobre o emprego dos jovens na Europa, celebrada em Paris e na qual participarão os chefes de Governo da Espanha e da Alemanha. "Temos que atuar com urgência, seis milhões de jovens estão desempregados na Europa e quase 14 milhões não têm trabalho, não estudam ou não estão aprendendo", disse Hollande.
Nos Estados Unidos, o índice de preços de casas (S&P/CaseShiller) subiu 10,9% em março, na comparação com o mesmo período do ano anterior, nas 20 principais regiões metropolitanas no país. O dado vem acima da expectativa dos analistas que apostavam em um aumento de 10,2% no período.
Aqui no Brasil, hoje a tarde começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que decidirá como ficará a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 7,50% ao ano e a expectativa de instituições financeiras consultadas pelo BC é que a taxa suba para 7,75% ao ano.
E abrindo a agenda de indicadores brasileiros, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas, avançou 0,8% entre abril e maio, ao passar de 104,2 para 105,0 pontos. Após duas quedas consecutivas, o índice volta a ultrapassar a média histórica recente, devolvendo a queda registrada em abril e retornando ao patamar de março.
Em sentido oposto, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) evoluiu desfavoravelmente no trimestre findo em maio, ao registrar queda de 3,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este é o quinto mês consecutivo de piora nesta base de comparação: em abril, a variação interanual do Indicador Trimestral havia sido de -2,9%.
E finalizando as informações locais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que tem como objetivo medir a evolução dos preços de produtos na 'porta da fábrica', variou 0,35% em abril em relação a março último. Essa taxa foi superior à observada entre março e fevereiro (0,04%).