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Petróleo volta a cair em meio à ausência de soluções para oferta excedente

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York voltam a registrar perdas nesta terça-feira (23), em menor ritmo do que na véspera. O índice dólar perde força, ajudando a minimizar as perdas da matéria-prima -- um dólar mais forte enfraquece a demanda por petróleo.

O mercado já não espera que a reunião dos produtores da Opep em setembro, na Argélia, ofereça resultados para um congelamento da produção dos países do grupo. Além disso, mesmo que um acordo seja alcançado, analistas calculam que não seria suficiente para lidar com a produção excedente mundial. 

Investidores também estão na expectativa por dados sobre a produção nos Estados Unidos, divulgados pelo American Petroleum Institute (API) no final da sessão, seguidos pelo relatório oficial sobre as reservas norte-americanas pelo Departamento de Energia norte-americano, na manhã desta quarta-feira (24).

Às 9h05, o barril de Brent tinha queda de 0,77%, a US$ 48,78, na International Exchange Futures (ICE), em Londres. No mesmo horário, o barril do West Texas Intermediate (WTI), negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova Iorque, registrava uma perda de 0,67%, a US$ 47,09.

Informações de que o Iraque pretende fortalecer as exportações e o aumento das exportações chinesas de produtos refinados aguçou as dúvidas do mercado na véspera. O número de plataformas ativas nos Estados Unidos também aumentou pela oitava semana seguida. O barril de Brent fechou em queda de 3,4%, a US$ 49,16, e o WTI  com recuo de 3%, a US$ 47,05, nesta segunda-feira (22).