ASSINE
search button

Saúde e Cuidados Pessoais contribui mais para avanço do IPC-S, aponta FGV

Compartilhar

O avanço de 0,32% para 0,34% do Índice Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) entre a terceira quadrissemana de abril e a quarta leitura do mês teve como principal contribuição a alta do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,98% para 1,12%). O segmento foi influenciado principalmente pelo reajuste dos medicamentos em geral, que subiram de 1,48% para 2,36%. No fim de março, o indicador fora de 0,17%.

O IPC-S acelerou para 0,34% em abril após 0,17% em março, conforme informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 2.

Nas outras classes de despesas que registraram aceleração entre a terceira e a quarta medições de abril, os destaques, segundo FGV, foram hortaliças e legumes (1,51% para 3,81%) em Alimentação; salas de espetáculo (1,33% para 2,54%) no segmento de Educação, Leitura e Recreação; roupas (0,65% para 0,79%) em Vestuário; e clínica veterinária (0,20% para 1,32%) no grupo de Despesas Diversas.

Em contrapartida, tarifa de ônibus urbano (0,20% para -0,20%) e tarifa de eletricidade residencial (1,10% para 0,78%) influenciaram a desaceleração de Transportes e Habitação, respectivamente.

No caso de Comunicação, que repetiu a taxa de 0,07% da terceira quadrissemana de abril, a contribuição de alta partiu de pacotes de telefonia fixa e internet (0,48% para 0,54%), enquanto a de baixa veio de tarifa de telefone móvel (0,34% para 0,19%).

Influências individuais

A FGV ainda citou cinco itens que mais contribuíram para o avanço do IPC-S entre a terceira e a quarta quadrissemana do mês passado. Foram eles: plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), leite tipo longa vida (4,14% para 4,38%), show musical (2,26% para 3,94%), cebola (9,11% para 20,70%) e energia elétrica, apesar da desaceleração.

Dentre as principais influências individuais de baixa, os destaques foram: passagem aérea (-8,06% para -9,96%), etanol (-0,10% para -1,58%), tarifa de telefone residencial (-0,99% para -1,07%), tangerina (mesmo com a queda menor, de -11,46% para -9,07%) e tomate (a despeito da taxa mais alta, de -5,11% para -2,73%).