A expectativa é alta. No ano passado, Botafogo e Vasco protagonizaram duelos eletrizantes, repletos de viradas e de gols no fim. Sobretudo no Campeonato Carioca, torneio em que fizeram uma final de 180 minutos além dos pênaltis de puro drama. Para aumentar a ansiedade, pode-se dizer que são as duas equipes do Rio em melhor fase, apesar das razões distintas. Motivos não faltam para esperar um bom jogo no clássico que abre a participação dos rivais na Taça Rio, hoje, às 19h30, no Nilton Santos.
Embalado pela goleada de 3 a 0 sobre o Defensa y Justicia na Argentina, que garantiu o avanço à segunda fase da Sul-Americana, o Botafogo precisa correr atrás dos pontos perdidos na pífia campanha da Taça Guanabara. Caso não conquiste a Taça Rio, o alvinegro será obrigado a estar entre os dois maiores pontuadores do Carioca para se classificar para as semifinais.
"Não tem como deixar para depois. A Taça Guanabara era um momento de preparação, e agora começa um outro campeonato para a gente. O Vasco é uma equipe que a gente tem que respeitar, estão invictos no Carioca. Mas sabemos do nosso potencial, o que temos criado, então eles terão um bom teste também", projetou Jean.
Em termos de resultados, o ano do Vasco até aqui é irretocável. São oito vitórias e apenas um empate, com direito a título de Taça Guanabara. Em contraste ao momento da equipe, a maior referência técnica ainda não emplacou na temporada.
Visivelmente fora de forma, Maxi López marcou apenas um gol, de pênalti, nos cinco jogos em que atuou quatro como titular. Busca a recuperação no clássico em que deixou sua marca no Brasileiro de 2018.
Outra peça importante da equipe, Pikachu, que evolui gradativamente na temporada, despistou sobre um possível revezamento no time titular. "Independentemente de quem jogar, nosso grupo já mostrou que tem condições. No começo do Carioca teve aquele revezamento de time e a gente não sentiu", declarou.
Botafogo: Gatito, Marcinho, Marcelo, Gabriel e Jonathan; Jean, Alex Santana e Luiz Fernando; Erik, Kieza e Rodrigo Pimpão. Vasco: Fernando Miguel, Cáceres, Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Raul, Lucas Mineiro, Pikachu, Bruno César e Yan Sasse; Maxi López. Juiz: Grazianni Maciel Rocha.