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WASHIGNTON - Nos Estados Unidos, o "cheerleading" é uma manifestação cultural. Para alguns, trata-se de um esporte que alia elementos da ginástica olímpica, dança, saltos e acrobacias. A prática, tradição em colégios e universidades, já contou com ilustres adeptos, como o presidente George W. Bush e a cantora Madonna.
A artista norte-americana, que completou 50 anos recentemente, estudou na Rochester Adams High School. Madonna era uma das melhores alunas do colégio, mas começou a se destacar vestindo minissaia e segurando pon-pons para torcer pelos times da instituição durante as competições esportivas.
George W. Bush foi um dos presidentes norte-americanos que já praticaram o cheerleading. Uma fotografia amarelada do jornal da Phillips Academy de Andover, nas proximidades de Boston, mostra o atual chefe de Estado ao lado de um grupo de amigos no ano de 1963. Devidamente uniformizados, eles ainda usavam perucas.
Presidente dos Estados Unidos entre 1981 e 1989, Ronald Reagan foi cheerleader no Eureka College. Franklin Roosevelt dirigiu o país entre 1933 e 1945 e foi líder de torcida na Universidade de Harvard. Comandante das forças aliadas na Europa durante a Segunda Guerra, o general Dwight Eisenhower, governante entre 1953 e 1961, exerceu a atividade na West Point Academy após abandonar o futebol americano em função de uma lesão.
Algumas das mais belas estrelas de Hollywood também já foram cheerleaders. Em 1981, então com 17 anos, Sandra Bullock torcia pelos times da Washington Lee High School. Já a estudante Halle Berry foi líder de torcida no Bedford High. Assim como Cameron Diaz no Long Beach Polytechnic High.
Entre os astros que protagonizam superproduções cinematográficas nos Estados Unidos, também é possível encontrar ex-líderes de torcida. O premiado ator Samuel L. Jackson exerceu a atividade no Morehouse College. Já o comediante Steve Martin foi cheerleader no Rancho Alamitos High.
De acordo com a versão mais aceita sobre o surgimento do cheerleading, os alunos da Universidade de Princeton foram pioneiros, no começo da década de 1880. No início, apenas os homens participavam. As mulheres entraram apenas a partir dos anos 1920. Na primeira metade do século XX, a atividade já estava organizada em boa parte das faculdades norte-americanas.