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SÃO PAULO - Dono de dois títulos mundiais de basquete com a Seleção Brasileira, em 1959 e 1963, e um dos nomes mais importantes da história do esporte nacional, Carmo de Souza, mais conhecido como Rosa Branca, morreu na manhã desta segunda-feira em São Paulo, aos 68 anos, vítima de uma parada cardíaca.
O ex-pivô, ala e armador estava internado no Hospital Metropolitano, localizado no bairro da Lapa, devido a uma forte pneumonia. Além de se destacar dentro das quadras, Rosa Branca ocupava o cargo de diretor da Federação Paulista de Basquete (FPB) e deixa mulher (Odete Sant'Ana Souza) e três filhos (Samanta, Samara e Saulo).
Nascido em 19 de julho de 1940, em Araraquara, interior paulista, o ex-jogador atuou mais de 12 anos na Seleção e, além dos títulos nos Mundiais de Chile e no Brasil, levou também duas medalhas olímpicas de bronze, em Roma (1960) e Tóquio (1964).
Com as cores verde e amarela ainda faturou duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos (bronze em 1955, na Cidade do México, e prata em 1963, em São Paulo), além dos quatro títulos sul-americanos (1958, 1960, 1961 e 1968).
Com passagens por grandes times do país e do exterior, Rosa Branca encerrou sua carreira em 1971, pelo Corinthians, depois de participar de 78 jogos da Seleção, em que anotou 539 pontos.