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'Cada gol era uma punhalada no coração', disse Maradona

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JB Online

LA PAZ, BOLÍVIA - Quando chegou à coletiva de imprensa após a goleada de 6 a 1 sofrida pela Argentina diante da Bolívia, em La Paz, Diego Maradona estava com o semblante sério. Quando lhe perguntaram que mensagem mandaria para o povo argentino, o técnico da seleção e ídolo do país respondeu prontamente:

- Que eu sofrí com eles, que cada gol da Bolívia era uma punhalada no coração. Que querem que eu diga... Era uma punhalada e nada mais - expressou Maradona.

Sempre sério, o técnico mostrou-se abatido nos 10 minutos que duraram a coletiva e saiu da sala sem responder as últimas três perguntas de repórteres que já haviam acenado para ele.

- Ganharam bem e não há nada para dizer, temos é que recomeçar. O resultado é inexplicável. Toda vez que a Bolívia chegou, ela marcou. Eles jogaram um bom futebol e nós não fizemos absolutamente nada do que vínhamos fazendo - disse Maradona, emendando uma defesa ao goleiro Carrizo, que falhou no segun do gol. - Carrizo teve uma tarde muito boa.

Sobre a invencibilidade perdida (ganhou os três primeiros jogos no comando da seleção), Maradona disse que "um dia ele ia perder" e completou:

- Mas estou tranquilo porque sei que se aquele gol do Messi tivesse entrado (quando estava 1 a 1, mas o goleiro Arias defendeu) teríamos mudado a partida. Depois diiso, todas as tentativas que a Bolívia fez ela acertou. Fez uma grande partida. Qualquer equipe que tivesse a enfrentado teria sentido o mesmo. Quero revanche já, mas teremos que esperar. Estou, como sempre, à disposição dos jogadores.

Para terminar, Maradona comentou que "todo o time da Bolívia jogou muito bem, desde o goleiro até a última substituição. Gostei do Marcelo Moreno, mas hoje todo o time deles foi bem. Mas o que me surpreendeu é que nós não criamos tantas situações de gol, nem soubemos parar os contra-ataques da Bolívia - afirmou Maradona.