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ROMA, ITÁLIA - O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Gianni Petrucci, disse que não há discriminação contra homossexuais no esporte em seu país, o que torna desnecessário fazer campanhas de conscientização sobre o tema. As informações são da agência ANSA.
- Gays e lésbicas não são discriminados no mundo esportivo italiano. Existe tolerância, ao menos na Itália, razão pela qual não é necessária uma campanha contra a homofobia - afirmou o presidente do Coni em entrevista a um programa de TV. - Há intervenções que o esporte faz através de federações esportivas. Todas as campanhas sociais são sempre bem vistas pelo Coni.
Petrucci também disse ser contrário a equipes formadas somente por atletas gays.
- Acredito que a 'guetização' faça mal às minorias que não ficam fechadas em grupos - explicou ele. Quanto aos casos de violência sexual no esporte italiano, o dirigente disse que "essa emergência não existe".
Petrucci também falou sobre as candidaturas das cidades italianas de Veneza e Roma a sede dos Jogos Olímpicos de 2020.
- São necessárias propostas críveis, sérias, que tenham qualquer coisa de concreto.
Ainda durante a entrevista, o presidente do Coni comparou o piloto italiano de motociclismo Valentino Rossi à escuderia Ferrari, cumprimentando-o por ter ganhado o Mundial de MotoGP pela nona vez no último domingo.
- Rossi é a Ferrari do mundo. Faz parte de todos aqueles mitos que não se pode mais esquecer. É o atleta italiano mais representativo, junto à [nadadora Federica] Pellegrini - acrescentou.
O dirigente também falou sobre um possível canal esportivo de televisão, no qual o Coni está trabalhando, e disse acreditar que os jovens consideram "os esportistas, sobretudo os jogadores de futebol", seus herois.