Paulo Henrique Ganso foi alvo de novo protesto direcionado após a derrota do Santos por 3 a 1 para o Bahia, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro. O meia deixou o campo sob moedas, chamado de mercenário, e rebateu os protestos argumentando ser o salário mais baixo do time titular.
"A torcida está gritando que sou mercenário, mas tenho o menor salário do Santos. Torcedor é assim", lamentou.
O camisa 10 recebe cerca de R$ 130 mil mensais no clube e teve atuação apagada, só finalizou uma vez, ainda no primeiro tempo, e começou a ser vaiado já no fim do confronto. "É só uma parte da torcida", minimizou.
Após o jogo contra o Palmeiras, Ganso deu declarações direcionadas ao presidente Luis Álvaro Oliveira Ribeiro, afirmando que o mandatário o colocou contra a torcida.
"O presidente tem culpa. Me perguntaram se era o fim (do ciclo no Santos), mas quem decide é o comando lá de cima", explicou o jogador.
O Santos aguarda nova investida do São Paulo e nomeou dois membros do seu comitê gestor para tratar de novas negociações: Álvaro de Souza e José Berenguer. O São Paulo teve rejeitada uma oferta de cerca de R$ 11 milhões por 45% de Ganso na última terça-feira.