O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, teve o seu desembarque ao Rio de Janeiro atrasado e não chegou a tempo de participar de um evento marcado no Hotel Sheraton Rio para anúncio da Unimed Seguros como patrocinadora da Seleção.
Ao lado do vice-presidente Marco Polo Del Nero, Marin chegou a São Paulo na noite de sábado proveniente das Ilhas Maurício, onde foi realizada o Comitê Executivo da Fifa. O evento estava marcado para as 11h (de Brasília), mas o voo só chegará ao Aeroporto Santos Dumont por volta das 12h30 deste domingo, em horário muito próximo ao jogo das 16h (de Brasília), contra a Inglaterra, no Estádio do Maracanã.
>> Grupo protesta contra Marin no hotel da Seleção
A Unimed Seguros, que já havia espalhado banners na pela sala de entrevistas do Hotel Sheroton, será a 11ª patrocinador do time nacional. Ela se junta a Extra, Procter, Gamble, Ambev, Mastercard, Nike, Itaú, GOL, Nestlé, Vivo, Volkswagen. A Tênis Pé Baruel e os Relógios Parmigiani também tem acordo comerciais com a CBF, mas não são consideradas patrocinadoras oficiais.
Um novo evento para anúncio e explicação de detalhes do novo contrato deve ser marcado para a próxima semana, em Goiânia, onde a Seleção Brasileira dará prosseguimento à preparação para a Copa das Confederações.
O contrato com a Unimed Seguros terá validade até 2019 . O acordo prevê a utilização da maca em banners colocados em treinos e entrevistas da Seleção Brasileira, mas não estampará a camisa.
Marin ultimamente tem evitado aparições públicas e entrevistas. Envolvidos em denúncias e acusações relativas principalmente ao seu passado, o presidente José Maria Marin conviverá com protestos durante a Copa das Confederações, quando não terá como evitar a exposição. Um grupo de torcedores já pediu sua saída do dirigente da CBF em frente ao Hotel Sheraton Rio e no treino realizado na Gávea.