Um documento entregue pelo Barcelona ao sócio Jordi Cases contraria a informação veiculada por Pablo Sorribes Calle, procurador do clube, de que o atacante Neymar não teria participação na empresa N&N, à qual foi paga a quantia de 40 milhões de euros pela transferência do Santos. A informação foi divulgada pelo jornal Marca.
Em 13 de janeiro, Sorribes declarou em entrevista coletiva que: "são 40 milhões de euros pagos a uma empresa chamada N&N e que se viu publicado várias vezes de maneira errônea que se trata de Neymar e Neymar. Tampouco, a empresa N&N é Neymar e Nadine, o pai e a mãe do jogador. É uma empresa em que o jogador não tem só uma ação, não tem propriedades, não participa, é independente", assinalou o dirigente do Barcelona na ocasião.
No documento enviado ao sócio Jordi Cases - responsável pela demanda de investigação na transferência -, o clube afirma exatamente o contrário. "Não é difícil adivinhar que as siglas N&N significam Neymar e Neymar, sendo através dessa sociedade que ele (pai) e o próprio jogador decidiram explorar os ganhos derivados da atividade esportiva de Neymar".
O documento que rendeu um total de 40 milhões de euros foi firmado em 15 de novembro de 2011, cerca de um mês antes do Mundial de Clubes entre Santos x Barcelona. O clube espanhol diz que o acordo paralelo à transferência, que segundo o pai de Neymar foi uma comissão pelo negócio, foi "condição necessária e irredutível". Entretanto, a possível comprovação de que o próprio jogador tinha participação na empresa N&N pode refutar essa tese.