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Quase 400 filmes e 100 caracterizações diferentes depois, Carlos Moreno teve seu contrato com a Bombril oficialmente encerrado em fevereiro, após povoar, por 30 anos, o imaginário televisivo brasileiro. Mas, hoje, muito se engana quem pensa que Carlos está vivendo no esquema 'sombra e água fresca'. Como diretor de divulgação da Associação Brasileira de Alzheimer, Moreno tem bastante trabalho em sua agenda...
"Minha mãe fazia tricô, as coisas na cozinha, a gente não impedia ela de fazer nada, mas monitorava", revela Carlos a Marília Gabriela, em entrevista que irá ao ar nesta quarta (30), no 'De frente com Gabi', do SBT. A mãe de Moreno foi acometida pelo Mal de Alzheimer, o que estimulou o paulistano a se envolver no combate à proliferação da doença.
"A partir dos 80 anos, 50% da população apresenta algum tipo de demência. E, no Brasil, deve haver no mínimo um milhão e meio de pessoas com Alzheimer", revela Carlos, que se formou em arquitetura na USP, mas encontrou sua vocação trabalhando como ator, figurinista, cenógrafo e, agora, como um árduo combatente do Mal de Alzheimer.