WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira uma ação urgente para evitar a violência com armas e disse que todos os norte-americanos precisam "repudiar o racismo, a intolerância e a supremacia branca" depois dos ataques a tiros no Texas e no Ohio que deixaram 29 mortos e dúzias de feridos.
Trump, cuja retórica foi criticada com frequência por atiçar divisões raciais, delineou uma série de opções de políticas, mas não mencionou seus próprios comentários passados.
Estas ideologias maléficas precisam ser derrotadas", disse ele em um pronunciamento na Casa Branca. "O ódio não tem vez na América. O ódio distorce a mente, devasta o coração e devora a alma."
No sábado, um homem armado matou 20 pessoas em um supermercado Walmart de El Paso, no Texas, o que autoridades disseram parecer um crime de ódio de motivação racial. Somente 13 horas mais tarde, outro atirador matou nove pessoas no centro de Dayton, no Ohio.
Trump disse que as leis sobre saúde mental deveriam ser reformadas para identificar melhor indivíduos mentalmente perturbados, e pediu a pena de morte para aqueles que cometerem assassinatos em massa e crimes de ódio.
Ele disse que orientou o Departamento de Justiça a trabalhar com autoridades locais e empresas de redes sociais para detectar perpetradores de assassinatos em massa antes de eles agirem, e disse que a internet, as redes sociais e videogames violentos ajudaram a radicalizar as pessoas.
Na manhã desta segunda-feira, Trump usou um tuíte para fazer um apelo aos parlamentares para adotarem verificações rígidas para compradores de armas em potencial, sugerindo que a ação pode ser unida a uma reforma imigratória – mas em seus comentários na Casa Branca não mencionou a imigração.