Agência EFE
JERUSALÉM - Onze palestinos foram detidos pela Polícia israelense por terem protestado quando agentes os proibiram de subir a colina de Haram Al-Sherif ou Monte do Templo, onde se encontram as mesquitas de Al-Aqsa e de Omar, o terceiro lugar mais sagrado do Islã.
Fontes policiais informaram que os palestinos tinham sido convocados por seus líderes religiosos e políticos a 'defender a mesquita de Al-Aqsa' por causa de obras para restaurar uma rampa de acesso à esplanada desses templos pela Porta de Mugrabi, que se encontra ao lado do Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do judaísmo.
Os incidentes foram registrados durante uma concentração na rua de Saladino, em frente à Porta de Damasco, fora da muralha, na velha estação de ônibus palestina, e no campo de refugiados palestinos de Shuafat, o único de Jerusalém.
- As obras no Monte do Templo não são nocivas, não são destinadas a prejudicar ninguém, muito menos os lugares santos - assegurou a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, após uma reunião com sua colega britânica, Margaret Beckett.
Não houve vítimas entre os manifestantes, que atacaram a pedradas a Polícia.