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Papa pede que história da Igreja seja lembrada sem sensacionalismo

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Agência EFE

CIDADE DO VATICANO - O Papa Bento XVI lembrou nesta quarta-feira os momentos ao longo da história nos quais a Palavra de Deus foi combatida pelos pagãos e pediu que a história da Igreja seja lida não com uma predisposição sensacionalista ou escandalosa, mas buscando os sinais do amor de Deus.

Bento XVI fez estas declarações diante de aproximadamente 30 mil pessoas que assistiam, na praça São Pedro, à audiência pública das quartas-feiras, cuja catequese dedicou à figura de Eusébio, bispo de Cesaréia, que viveu entre 260 e 337 d.C.

Eusébio é o autor de dez livros sobre História Eclesiástica, nos quais narra os primeiros séculos da Igreja. Bento XVI citou os escritos ao ressaltar que, já naquela época, havia 'promotores de uma falsa doutrina'.

- Como lobos cruéis devastaram desumanamente o rebanho de Cristo. Com quantos meios naqueles tempos os pagãos combateram a Palavra Divina!, destacou o Papa, que acrescentou que também houve homens "grandes' que, para defender Deus, 'passaram por duras provas de sangue e de torturas'.

O Bispo de Roma afirmou que, em seus livros, Eusébio revela o mistério do amor de Deus pelos homens através dos tempos e que o conhecimento dessa história 'não só atrai a curiosidade, mas convida à conversão, a sermos verdadeiras testemunhas da vida cristã'.

O Papa pediu aos fiéis que leiam a história da Igreja 'não com a predisposição de quem se interessa só por simples curiosidade ou buscando o sensacionalismo ou o escândalo a qualquer preço, mas buscando os sinais do amor de Deus e as grandes obras de salvação que realizou'.

A busca do amor de Deus, segundo o Papa, é a resposta 'mais coerente e generosa' de uma vida cristã.