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DETROIT - O sindicato dos trabalhadores automotivos dos Estados Unidos e a General Motors chegaram a um acordo preliminar nesta quarta-feira para encerrar a greve nacional de 73 mil trabalhadores.
O presidente do sindicato, Ron Gettelfinger, durante entrevista coletiva na sede do sindicato em Detroit, disse que a produção nas unidades da GM deve ser retomada na quarta-feira, terminando a primeira greve nacional contra a GM desde 1970.
Gettelfinger afirmou que o sindicato espera ter um encontro com os presidentes locais das unidades da GM para discutir os detalhes do acordo de quatro anos na tarde de quinta-feira ou na manhã de sexta, o que permitiria reuniões locais de ratificação ao longo do fim de semana por todo país.
As ações da GM saltaram 7,3 por cento, para 26,2 euros em Frankfurt, logo depois do anúncio da decisão.
A GM afirmou que o acordo 'abre caminho para a empresa melhorar sua competitividade de produção' e manter sua forte presença nos Estados Unidos.
- Não há dúvida de que essa foi uma das negociações mais difíceis e complexas na história da relação entre GM e sindicato - afirmou o presidente executivo da companhia, Rick Wagoner, em comunicado.
A greve começou na segunda-feira, depois que os funcionários afirmaram que a montadora não atendeu as demandas do sindicato por garantias de segurança no trabalho. Gettelfinger mostrou-se confiante de que os funcionários da GM ficarão satisfeitos com o resultado das negociações.