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EUA exigem fim de repressão violenta a protestos em Mianmar

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REUTERS

WASHINGTON - A Casa Branca exigiu nesta quinta-feira que o governo militar de Mianmar interrompa imediatamente o aumento na repressão das forças de segurança contra manifestantes que participam da maior revolta no país em 20 anos.

- O governo birmanês não deve se interpor ao desejo de seu povo pela liberdade - disse o porta-voz da Casa Branca Gordon Johndroe.

- Eles devem parar com essa violência contra os manifestantes pacíficos agora.

Pelo menos cinco pessoas, incluindo um fotógrafo japonês, foram mortas na principal cidade de Mianmar nesta quinta-feira, quando soldados e a polícia dispararam em manifestantes que protestam contra décadas de governo militar e a precária situação econômica.

Testemunhas afirmaram que vários manifestantes ficaram feridos ou foram agredidos em pelo menos três ou quatro incidentes ao redor de Yangun. Os soldados avisaram à população que ela tinha 10 minutos para sair das ruas do centro do cidade ou correria o risco de ser baleada.

O presidente dos EUA, George W. Bush, usou seu discurso anual na Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), na terça-feira, para anunciar novas sanções contra o governo de Mianmar e fez um apelo para que a entidade e outros países mantenham a pressão sobre os governantes militares do país.

Os EUA pressionam Mianmar há anos para que liberte a política pró-democracia e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.