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WASHINGTON - O ex-ministro de Finanças da França Dominique Strauss-Kahn deve ser nomeado nesta sexta-feira como próximo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), dando continuidade a uma tradição de seis décadas de manter europeus no comando do organismo multilateral.
O conselho diretor da FMI, composto por 24 integrantes, vai escolher entre Strauss-Kahn e o ex-premiê e presidente do banco central tcheco, Josef Tosovsky.
A direção do FMI tem ficado nas mãos de europeus desde a criação do organismo, após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Mas a legitimidade do Fundo tem sido questionada por potências econômicas emergentes, que desejam maior participação nas decisões da entidade.
A diretora do FMI vai escolher seu novo chefe por meio de uma votação em dois estágios. O primeiro, onde o voto é secreto, escolhe um dos candidatos. O segundo ratifica ou não o escolhido.
O atual diretor-gerente do Fundo, Rodrigo de Rato, deixará o posto em outubro, por razões pessoais, encerrando prematuramente seu ciclo de cinco anos à frente do organismo.