Agência EFE
LIMA - Na maioria dos Estados ibero-americanos permanecem debilidades institucionais que limitam a igualdade entre os cidadãos, alertaram na última quinta-feira em Lima os ombudsman de 20 países nem uma declaração conjunta.
O documento foi assinado durante o XII Congresso Anual da Federação Ibero-Americana de Ombudsman (FIO), que começou na terça-feira e termina amanhã.
A Declaração de Lima alerta para as situações de violação dos direitos humanos em muitos dos países devido às condições de pobreza, exclusão e discriminação.
Os países que formam a FIO, criada em 1995, são Andorra, Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico e Venezuela.
O documento ressalta as diferenças de gênero, orientação sexual, idade, origem étnica e religião, além das dificuldades para deficientes. E aponta também as dificuldades para o acesso à Justiça, a incapacidade dos Estados de garantir a segurança e as deficiências nos serviços de saúde.
Os signatários recomendam fortalecer os sistemas democráticos, promover políticas de coesão social, erradicar a violência, promover a participação popular e conseguir uma melhor distribuição da riqueza.