Centenas de jovens protestaram nesta terça-feira em Aden, no sul do Iêmen, para denunciar a explosão de uma fábrica de munições em Abyan que na segunda-feira deixou 150 mortos e cuja responsabilidade foi atribuída às autoridades iemenitas.
Os manifestantes, entre eles diversas mulheres, protestaram agitando cartazes pretos em sinal de luto e denunciaram o "massacre de Abyan" atribuído à negligência das autoridades.
Também gritaram frases pedindo a renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há 32 anos.
"O balanço definitivo de vítimas da explosão da fábrica de muniões ''7 de outubro'' alcança os 150 mortos e mais de 80 feridos", anunciou horas antes o vice-governador da província de Abyan, Ahmed Ghaleb al Rahoui.
As vítimas são civis que na segunda-feira entraram na fábrica para tentar recuperar armas e munições, no dia seguinte a uma operação de membros da Al-Qaeda que atacaram essa unidade de produção militar e levaram caixas com munições.