TRÍPOLI - A Otan voltou a bombardear Trípoli, onde nesta terça-feira edifícios do governo pegavam fogo e enquanto Moscou recebia emissários do ditador líbio Muamar Kadhafi, antes da visita prevista dos representantes da rebelião.
Um dos prédios em chamas é a sede dos serviços de segurança interna e o outro é o ministério de Inspeção e Controle Popular, o organismo encarregado da luta contra a corrupção.
Os dois edifícios estão situados na avenida Al Jumuriya, um bairro residencial e administrativo do centro de Trípoli, próxima da residencia de Kadhafi.
O ministro de Inspeção e controle Popular declarou que vários funcionários do ministério ficaram feridos.
O porta-voz do governo, Musa Ibrahim, afirmou que o ministério havia sido bombardeado a pedido de dirigentes do Conselho Nacional de Transição (CNT) da rebelião, para apagar as evidências de corrupção dos casos em que estavam envolvidos.
A Rússia, que mantem relações formais com o regime líbio, pediu aos emissários que apliquem a resolução do Conselho de Segurança da ONU e que parem de atacar a população civil, declarou o chanceler russo Serguei Lavrov.
"Abordamos os temas que refletem nossa posição principal, que consiste em primeiro lugar em fazer com que o sangue pare de correr na Líbia", disse Lavrov.