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Desaparecidos no Costa Concordia podem ser resgatados, diz guarda costeira 

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A guarda costeira da Itália informa que ainda há esperanças de encontrar as 29 pessoas que estão desaparecidas depois que o navio Costa Concordia naufragou perto da Ilha de Giglio, na Toscana, na última sexta-feira (13). Por enquanto, as autoridades confirmam seis mortes. A embarcação era luxuosa e levava cerca de 4,2 mil pessoas, das quais 53 brasileiras.

A empresa Costa Cruzeiros, proprietária do navio, acusou o capitão Francesco Schettino de fazer uma rota não autorizada, levando o navio a ficar mais próximo da costa do que o ideal. Também há suspeitas de que Schettino tenha abandonado o local sem ajudar nos resgates.

Em uma conversa gravada, o capitão dá respostas evasivas ao receber a ordem de supervisionar o resgate de passageiros. Schettino está sendo interrogado pela polícia. Nos primeiros depoimentos, ele disse que seguiu todos os procedimentos corretos.

O procurador Francesco Verusio, encarregado das investigações, disse que a rota do navio estava errada. Segundo ele, o capitão da embarcação “aproximou-se de forma imprudente” da Ilha de Giglio. A empresa responsável pelo navio informou que o comandante, no passado, cometeu erros que “tiveram consequências graves”.