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Presidente argentina condena os críticos e pede que aliados tenham sabedoria

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Cinco dias depois de ser alvo de manifestações em Buenos Aires e nas principais cidades argentinas, a presidente Cristina Kirchner apelou para que seus aliados reajam com  "sabedoria, inteligência e tranquilidade". Ela classificou os protestos de provocações. “[São] provocações de alguns que querem voltar ao regime linha dura que arruinou a Argentina", disse, referindo-se ao período da ditadura. "Nós não vamos fazer o jogo. Não vamos permitir provocações", acrescentou. O discurso da presidente ocorreu durante a cerimônia de lançamento da primeira fase da Usina de Laminados Industriais S.A.

No último dia 8, argentinos saíram às ruas em Buenos Aires e nas principais cidades do país, como também na Espanha. Eles protestaram contra o governo Kirchner e criticaram as medidas adotadas.  

Ao mencionar indiretamente as manifestações, Cristina Kirchner ressaltou que aumentou na Argentina o número de trabalhadores formais, durante seu governo, e que a manutenção do trabalho é uma garantia a ser preservada. Ela destacou que o mundo está “cada vez mais complicado”.

A presidente lembrou que não se refere a um projeto político, mas de um país e de uma causa. "Eu sou parte de uma geração que foi histórica, mas também cometeu erros e equívocos. Nós temos aprendido a superar esses erros e equívocos”, destacou.

Em seu discurso, Cristina Kirchner pediu que a sociedade colabore para a  "responsabilidade social" e o que chamou de “compromisso coletivo”.  Segundo ela, muitas pessoas na Argentina não compreendem os processos históricos e aceitam a manipulação daqueles que têm interesses diversos.  "Os que confundem são também os que manipulam, mentem e escondem os verdadeiros interesses”.