Uma mulher argentina teria recebido um telefonema do papa Francisco, no
qual ele disse que um divorciado que comunga não está fazendo nada de
errado. A ligação foi uma resposta a uma carta enviada por ela ao
Pontífice sete meses antes.
Na correspondência, a mulher lamentava por não poder participar
do sacramento após se casar no civil pela segunda vez. O caso foi
relatado pelo seu atual marido, Julio Sabetta, em sua conta no Facebook.
"Aconteceu uma das coisas mais bonitas da minha vida, depois do
nascimento das minhas filhas", escreveu o homem, que mora na cidade de
San Lorenzo, sobre o telefonema do Papa.
Em uma entrevista ao site Infobae, Sabetta explicou que sua mulher queria um conselho, uma vez que não podia comungar por ser divorciada. "Ela queria saber o que fazer, porque sentia que se fizesse isso estaria rompendo uma regra da Igreja", acrescentou. Sete meses depois (a carta foi enviada em setembro), Francisco ligou e, apresentando-se como "padre Bergoglio", pediu desculpas pela demora na resposta e afirmou que esse assunto está sendo discutido no Vaticano, "porque o divorciado que comunga não está fazendo nada de errado".