ASSINE
search button

Financial Times: Crise global de crescimento é uma questão de oferta e demanda

Compartilhar

A matéria do jornal britânico Financial Times, considera o crescimento global pouco inspirador. A economia global,  juntamente com o crescimento global do PIB, de cerca de 3 por cento para 3,5 por cento tem  níveis semelhantes de inflação. Isto tem sido verdade para os últimos anos e muitos esperam que continue pelo menos durante os próximos dois anos. Isto porque as previsões das principais economias parecem ter diminuído o ritmo. Mas o crescimento lento não é apenas uma condição do lado da oferta. A diferença entre a demanda agregada global e o fornecimento de bens e serviços persistem, mesmo com as taxas de juros globais, de curto e longo prazos.

O jornalista Richard Clarida lembra, que no início deste ano, com os preços do petróleo em queda, a economia global parecia prestes a acelerar. Enquanto os preços baixos do petróleo representam uma transferência de renda dos exportadores de petróleo para os importadores, os modelos macroeconômicos convencionais preveem que devem impulsionar a demanda agregada global, desde que a propensão a consumir e investir pelos importadores seja maior que a demanda  por parte dos exportadores. Além disso, ao reduzir a inflação global, os preços baixos do petróleo dão uma trégua aos bancos centrais, para aliviar a política monetária.

A matéria ressalta, que este ano, mais de  40 bancos centrais tomaram essa providência, enquanto que entre as principais economias apenas três - Brasil, África do Sul e Filipinas - elevaram sua taxas. Além disso, o Banco Central Europeu iniciou um grande programa de flexibilização quantitativa, enquanto o Banco do Japão diminuiu em 50% suas taxas e expandiu enormemente o programa de flexibilização quantitativa e qualitativa que foi lançado em 2013.