Quase três mil pessoas morreram no primeiro semestre de 2016 em travessias rumo à Europa, anunciou nesta sexta-feira (8) a Organização Internacional das Migrações (OIM), em mais um crítico balanço sobre a crise imigratória local. Até o último dia 6 de julho, a OIM registrou 230.885 mil pessoas se deslocando de zonas de conflitos e tentando entrar na Europa, principalmente na Itália (70.978 imigrantes) e na Grécia (158.527).
O balanço de mortos para este período foi de 2.920, quase mil a mais dos 1.838 registrados no primeiro semestre de 2015. O país de onde partiram mais imigrantes é a Líbia, que sofre com um vácuo de poder desde a destituição do ditador Muamar Kadafi, assassinato em outubro de 2011, e o Egito, devido à sua proximidade territorial com a Europa. Já as operações de resgate ocorreram em maior número no Canal da Sicília, que fica no Mar Mediterrâneo.