A Casa Branca condenou nesta terça-feira os "hediondos" ataques suicidas que mataram 16 pessoas, entre elas pelo menos nove jornalistas na segunda-feira em Cabul, no mais violento ataque à mídia afegã desde a queda do Talibã, em 2001.
"Condenamos fortemente o atentado suicida de ontem em Cabul", disse Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, a repórteres.
"A imprensa do Afeganistão é uma poderosa ilustração de como esse país se transformou. Não há absolutamente nenhuma justificativa para um ato tão sem sentido e hediondo".
Sanders reforçou os comentários do chefe do Pentágono, Jim Mattis, que insistiu que os EUA apoiariam o povo afegão e o governo de Cabul.
"A morte de jornalistas e de outras pessoas inocentes é um grande testemunho do que defendemos e, mais importante, daquilo a que nos opomos", disse Mattis a jornalistas no Pentágono.
"Estamos junto com povo afegão, estamos junto ao governo afegão, e a missão da Otan continua enquanto os levamos a um acordo político", acrescentou, referindo-se aos grupos extremistas.
Em outro ataque na província oriental de Khost morreu um repórter da rede britânica BBC.
jca/oh/jh/cc