A Coreia do Norte negou nesta quarta-feira ter 'hackeado' a base de dados do comitê da ONU encarregado de monitorar as sanções contra Pyongyang, e pediu a Washington que se concentre nos esforços de paz antes da cúpula entre os líderes dos dois países.
A missão norte-coreana na ONU declarou que Pyongyang "jamais reconheceu as resoluções de sanções ilegais do Conselho de Segurança" e "não está interessado no que faz o Comitê de Sanções", qualificando a denúncia de "absurda".
"Estados Unidos e as forças hostis devem reconhecer claramente a atual tendência e fazer esforços para um trabalho que seja útil à distensão e ao processo de paz na península coreana no lugar de manipular tramas com este incidente de pirataria", destaca a declaração norte-coreana.
A missão de Pyongyang acrescenta que os Estados Unidos realizaram as acusações de pirataria informática durante uma reunião do Comitê de Sanções, o que Washington nega.
"Estes comentários atribuídos à delegação dos Estados Unidos são completamente falsos", disse um porta-voz.
A pressão dos Estados Unidos levou a ONU a impor três sanções econômicas contra a Coreia do Norte no ano passado por seus programas de armas nucleares, afetando especialmente setores como carvão, ferro, pesca, tecidos e petróleo.