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Comitê Paralímpico Russo diz que não recebeu provas do relatório McLaren sobre doping na Rússia

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O Comitê Paralímpico Russo (CPR) nunca recebeu provas sobre as acusações de doping feitas no relatório McLaren, segundo afirmou neste domingo (7) o presidente da organização, Vladimir Lukin, após o anúncio da decisão do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) de proibir a participação da Rússia nos Jogos do Rio.

Em julho, a Agência Mundial Antidoping (WADA) pediu ao CPI para suspender a equipe paralímpica russa dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro, na sequência de um relatório de uma comissão independente da WADA, liderada pelo advogado canadense Richard McLaren, que alega que a Rússia teria executado um programa de doping controlado pelo Estado.

"Nenhuma prova sobre o relatório McLaren foi apresentada ao CPR. E não houve reclamações pessoais contra o CPR. Eles nos disseram que a nossa comissão foi uma parte do sistema estatal russo de ocultação de testes de doping. O Comitê Internacional nunca apresentou qualquer prova de que este sistema existe e de que ele funciona, e de que o CPR era um assunto para este programa", disse Lukin em entrevista à R-Sport.

O presidente do CPR acrescentou que a decisão de suspender a equipe paralímpica russa foi “injusta” e “desumana”.

No começo do dia, o presidente do CPI, Philip Craven, anunciou a decisão de suspender os atletas russos dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, que estão programados para acontecer entre os dias 7 e 18 de setembro. A Rússia terá até o dia 28 deste mês para recorrer da decisão.