NOVA YORK (Reuters) - O Brasil ainda precisará continuar reduzindo os gastos públicos, especialmente os salários do governo, mesmo que o Congresso aprove a proposta de reforma previdenciária com alto nível de poupança, disse o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, nesta quarta-feira.
Falando em uma conferência em Nova York, Mansueto afirmou que a reforma da Previdência é um processo difícil, mas destacou que o apoio no Congresso é forte e o governo está "aprendendo" a negociar com os parlamentares.
Mansueto também disse que o salário mínimo deve ser limitado, e defendeu como "justo" um controverso aumento salarial para militares que o governo enviou ao Congresso junto com a proposta de reforma na Previdência para a categoria.
(Por Jamie McGeever)