O procurador José Alfredo de Paula decidiu deixar a força-tarefa da Operação Lava Jato que atua na Procuradoria-Geral da República (PGR). O procurador era responsável pela coordenação dos trabalhos do grupo. A saída foi comunicada na semana passada e se deu por motivos pessoais.
Na PGR, o grupo de procuradores que atua na operação trabalha com as investigações que envolvem parlamentares com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). A equipe foi montada após a posse da procuradora Raquel Dodge, que encerrará, em setembro, o primeiro mandato de dois anos no comando da PGR.
Raquel Dodge poderá ser reconduzida pelo presidente Jair Bolsonaro para novo mandato de dois anos. O presidente poderá optar ainda por um dos procuradores que compõem a lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Dodge não figura entre os indicados na lista por não ter se candidatado, mas poderá ser reconduzida. O indicado pelo presidente precisará ser sabatinado e ter nome aprovado pelo Senado antes de tomar posse. Raquel Dodge foi indicada para o cargo pelo então presidente Michel Temer, em 2017. Ela ficou em segundo lugar na lista tríplice.