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A internet sombria

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Graças à internet e sua grande estrutura, o mundo está cada vez mais conectado. A “Surface Web” é a parte de maior uso do mundo virtual, conhecida também como “World Wide Web”, o famoso “www” no início dos sites que usamos.

Porém, esta é apenas uma parcela superficial desse universo. Como primeiro passo, imagine um iceberg. A ponta, correspondente a web indexada, é a “Surface Web”. Já do lado imerso, está a “Deep Web”. Para navegar nessa área da rede, é preciso utilizar o TOR, The Onion Ring.

O browser recebe o nome por conta dos anéis de cebola, para ilustrar as várias camadas, com diferentes criptografias, que o usuário tem acesso. Essa parte não é acessada livremente, pois não estão indexados, como sites fechados e informações confidenciais. Além desses endereços, está a “Dark Web” – e é nessa parte do iceberg que está o problema.

A “Dark Web” é uma porção pequena da enorme “Deep Web” e grande parte de suas páginas tem um foco: ações criminosas. Os conteúdos censurados, salas de conversa e vendas ilícitas são exemplos que impulsionam a violência por esse mundo virtual.

O uso dessa parcela obscura da internet acaba gerando episódios graves, como foi o caso de Suzano. E ainda, outra notícia que mobilizou muitas pessoas foi a segunda aparição da boneca Momo, uma estrutura inócua criada por uma artista japonesa.

Segundo as suposições, a personagem estaria em vídeos do Youtube Kids, destinados a menores de 13 anos, com frases apavorantes, instruções de automutilação e como machucar os familiares. De acordo com o Google, responsável pelo YouTube, os vídeos não apresentam essas aparições.

Por conta desses riscos, que a “Dark Web” não é a parte pertinente da internet para se aventurar. Esses episódios devem servir de alerta para os responsáveis terem uma atenção redobrada sobre os acessos dos filhos e, para os usuários em geral, ter maior cuidado com o pânico moral e viralização do conceito “Dark Web”. Isto porque quanto mais famoso ficar, mais o público pode se interessar e mais problemas podem ser consequência dessa visibilidade.

Corrida pela IA

A tecnologia é já um elemento muito presente no cotidiano das pessoas e até mesmo os governos estão sendo influenciados por essas inovações. Atualmente, o cenário pode ser definido como uma corrida pela Inteligência Artificial e, em disputa pela liderança, Estados Unidos e China estão voltando a atenção para o domínio das soluções dessa tecnologia.

No caso chinês, os principais investimentos estão na utilização de algoritmos de IA nas áreas de saúde e vigilância ao cidadão. Já os EUA, com sua visão mercadológica, criam soluções para ações de mercado. Entretanto, as expectativas econômicas apontam que a China possa ser a líder em IA até 2030.

O caminho que tem se mostrado mais promissor para esse segmento tem sido estabelecer parcerias entre o governo, mercado e academia. O MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, vai ganhar, em breve, uma escola de IA. Com uma aplicação de 1 bilhão de dólares, o trabalho será uma parceria perpendicular com as demais escolas do Instituto.

Outro exemplo é o da SAS. A líder global em Analytics planeja investir 1 bilhão de dólares em Inteligência Artificial nos próximos três anos. Com ajuda dos softwares, o intuito é avançar em diferentes projetos. A empresa já destacou que deseja ser uma ajuda para outras, como no combate de doenças e impedimento de fraudes, por exemplo.

Essas iniciativas são alguns dos novos caminhos impulsionados pela IA. Tanto governos como empresas apresentam a tendência de investimentos nesse segmento como um novo braço direito em suas iniciativas.