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CAMPO GRANDE - O traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia se recusou a falar sobre as acusações imputadas contra ele pela Justiça dos Estados Unidos. O colombiano, preso desde agosto, foi interrogado nesta quarta-feira durante 40 minutos pelo juiz federal Odilon de Oliveira, corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande.
Abadia disse que tem interesse em ser extraditado para os Estados Unidos e não para a Colômbia, seu país de origem.
- Ele afirmou que só falaria sobre as acusações para um juiz americano, o que é um direito dele - afirmou o juiz federal.
O colombiano é acusado de ser um dos maiores fornecedores da cocaína consumida no mercado americano e de integrar um cartel de tráfico de drogas responsável por mais de 300 mortes na Colômbia.
No mesmo presídio onde Abadia aguarda que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o pedido de extradição formulado pelo governo americano também está o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
Abadia foi preso em 7 de agosto em um condomínio de luxo no interior de São Paulo. No Brasil, ele responde pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e corrupção ativa.