Agência JB
BRASÍLIA - Ao explicar o pedido de renovação da licença da presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a medida foi para não interferir no andamento de seu próprio processo de cassação. Ele garantiu que não existe qualquer tipo de acordo para conseguir voto pela sua absolvição em troca de apoio pela Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.
- Qualquer coisa da agenda do Senado é de total responsabilidade das lideranças partidárias. Não tem nada com a minha questão - ressaltou.
Renan lembrou que o presidente interino, Tião Viana (PT-AC), é quem deve definir o cronograma de votação do relatório que pede a sua perda de mandato.
- Eu demonstro, ao estender a licença, que não quero interferir de forma nenhuma no processo. Agora caberá à mesa, ao presidente Tião Viana, decidir qual o momento adequado para colocar o processo em votação. Seja qual for o momento que ele considera adequado eu acatarei com total serenidade - disse.