Luiz de França, Portal Terra
SÃO PAULO - Duas horas foi o período de tempo considerado suficiente para alguns estudantes realizarem a prova do Enem na unidade Paraíso, que fica na Universidade Paulista (Unip), zona sul de São Paulo. Os primeiros alunos começaram a deixar o prédio a partir das 15h15, mais de duas horas antes do final do exame, marcado para às 18h.
Karen Cristina Novaes, 26 anos, que já participou de duas edições anteriores do processo, disse que ficou tranqüila durante a prova, apesar de já estar fora dos estudos há algum tempo.
- Fica mais complicado quando não se está mais na escola. É muita informação para uma pessoa que está fora do ambiente escolar - explicou a operadora de marketing. A intenção de Karen é prestar o vestibular para Comunicação Social.
Hugo Sugimoto, 22 anos, considerou que a prova teve um nível de dificuldade razoável.
- Como o exame foi mais focado na questão ambiental e dos combustíveis renováveis, acho que acabei me saindo bem porque pretendo fazer o curso de Química - afirmou. Um pouco mais novo, Guilherme Santos, 18 anos, analisou que o exame consiste em um grande entendimento textual.
- A maioria das respostas já está subentendida no próprio texto - explicou.
Já para o aluno do primeiro semestre de Fisioterapia João Paulo Rubio, 20 anos, fazer o Enem é garantir mais descontos para o Programa Universidade para Todos (ProUni).
- A parte mais fácil foi a de conhecimentos gerais e a mais difícil foi a de matemática - ressaltou.
É o que também pensa a engenheira Joice Toyota, 24 anos, que pretende cursar uma faculdade na área de Economia.
- O Enem é muito importante e daria uma grande ajuda na nota do vestibular - garantiu.
Segundo ela, a parte mais complicada na prova foi a de história, diferente de matemática, onde se saiu bem.