Agência Câmara
BRASÍLIA - A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Publico da Câmara rejeitou o projeto de lei de autoria do deputado Carlos Santana (PT-RJ), que assegura o direito de greve a policiais federais, rodoviários, militares, civis e bombeiros, mas proíbe o porte e uso de armas durante as manifestações, tipificando o ato como crime de porte ilegal de arma.
O relator da matéria na comissão, deputado Roberto Santiago (PV-SP), rejeitou também o substitutivo à proposta aprovado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
Santiago argumenta que com as alterações aprovadas na Comissão de Segurança Pública, a proposição tornou-se semelhante ao projeto de lei 4497/01, já aprovado na Comissão de Trabalho, que regulamenta o direito de greve dos servidores públicos em geral, incluídos os policiais civis. - Não há sentido em aprovar outra lei de greve, específica para um grupo de servidores - afirmou Santiago.