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FLORIANÓPOLIS - Servidores municipais da educação de Florianópolis entraram em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira. Com a paralisação, cerca de 60% das escolas e creches da capital não abriram as portas e os alunos tiveram que voltar para casa.
Os grevistas apresentaram 22 reivindicações à prefeitura, entre elas a extinção do fundo de previdência, reajuste salarial, aumento de R$ 2 no auxílio alimentação e criação de um plano de cargos e salários.
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Florianópolis divulgou uma carta aberta com os motivos da paralisação. No documento, a instituição cita que o salário do prefeito teria sofrido um reajuste de 100%.
- Exigimos o pagamento da dívida que a prefeitura tem com os trabalhadores. Em janeiro deste ano, Dário passou seu salário, segundo o Diário Oficial, de R$ 7 mil para R$ 14.634,07 - consta no documento.
Além das escolas e de setores administrativos, foram registradas paralisações no setor de saúde. A prefeitura informou, entretanto, que os postos públicos funcionam normalmente.
Grevistas se reunirão no final da tarde para decidir se continuam com a greve.