Agência Brasil
BRASÍLIA - A Polícia Militar do Distrito Federal foi chamada na manhã desta terça-feira para dispersar uma manifestação de servidores públicos em frente ao Ministério da Fazenda. Segundo o capitão Márcio Gomes, não é permitido divulgar o nome da pessoa que reclamou sobre o uso de cornetas e carro de som durante o protesto, organizado em defesa da retomada das negociações salariais.
Cerca de 60 servidores participaram da manifestação. A operação contou com a participação de cerca de 20 policias militares. De acordo com Gomes, se tivessem mantido o protesto, os servidores poderiam ser enquadrados na Lei de Contravenções Penais.
- A lei deixa bem claro que, se você abusar de instrumentos sonoros para atrapalhar o sossego ou o trabalho de outras pessoas, está cometendo uma contravenção penal - lembrou.
A coordenadora da campanha salarial dos servidores, Telma Maria de Castro Dantas, que trabalha no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), criticou o pedido para interromper a manifestação.
- Achei um absurdo, pois pensei que estivéssemos vivendo uma democracia. Esse espaço é público, em frente a um prédio público, e nós pagamos nossos impostos. É uma coisa que nos choca, porque esperávamos que seríamos tratados de outra forma - lamentou.