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SÃO PAULO -
Funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) aprovaram nesta segunda-feira a manutenção da greve. Os trabalhadores estão parados desde sexta-feira e reivindicam o pagamento total da participação nos lucros da empresa.
De acordo com nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), a Sabesp "pagou cerca de 60% da folha, alegando que algumas metas não foram atingidas". O sindicato afirma que a greve foi mantida porque a empresa não apresentou nenhuma proposta.
A nota informa também que o presidente da companhia, Gesner Oliveira, recebeu as entidades durante um protesto em frente à sede da empresa, em Pinheiros, e pediu um prazo até o final da tarde de terça-feira. Oliveira teria dito que este é o tempo para levar a reivindicação à Comissão de Política Salarial do governo estadual.
De acordo com o Sintaema, há metas que não dependem dos trabalhadores para serem alcançadas, como a renovação de contratos entre a Sabesp e alguns municípios, e o atendimento ao cliente, já que muitos serviços estão terceirizados.
A adesão ao movimento está em torno de 70%, informou o sindicato. Uma nova assembleia para avaliar a proposta será feita amanhã, às 18h. Conforme o Sintaema, estão mantidos os plantões para atender emergências e garantir o abastecimento de água à população.