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BRASÍLIA - O representante de Oscar Niemeyer em Brasília criticou, em carta enviada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as obras de reforma do Palácio do Planalto, projetado pelo arquiteto. Segundo Carlos Magalhães, o principal problema constatado é a má qualidade da mão de obra, que o levou o questionar até mesmo a segurança da estrutura. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Os pontos questionados são a falha na colocação do piso externo e dos espelhos internos, furos desnecessários na madeira do piso original para passar fiação e desnivelamento significativo na altura do teto entre as salas. O superintendente do Iphan no DF, Alfredo Gastal, reconhece erros de execução, mas afirma que 80% dos problemas apontados pela equipe de Niemeyer, e também identificados pelo Iphan, foram resolvidos. Gastal disse que a estrutura do prédio não foi danificada. A restauração deveria ter terminado em fevereiro, mas a conclusão das obras foi adiada três vezes. Caso não haja novo adiamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltará a trabalhar no palácio em agosto.