Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi reeleito nesta quarta-feira como ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele ocupará a vaga por mais dois anos. O mandato anterior terminou em agosto.
A eleição foi promovida no começo da sessão de hoje do Supremo, antes da retomada do julgamento da ação penal do mensalão. Gilmar Mendes recebeu nove votos, e o ministro Celso de Mello, um. A recondução de ministros é uma tradição do STF e a votação é apenas praxe.
A composição do TSE é formada por sete ministros titulares e sete ministros substitutos. Três ministros são oriundos do STF - sendo que os dois mais antigos devem exercer a Presidência e Vice-Presidência da Corte Eleitoral -, dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - sendo que o mais antigo dos dois exerce a função de corregedor eleitoral - e dois representantes da advocacia, nomeados pelo presidente da República a partir da lista encaminhada pelo Supremo.
Atualmente, além da ministra Cármen Lúcia, que é presidente do TSE, e do ministro Marco Aurélio Mello, vice-presidente, outros ministros do Supremo compõem o tribunal eleitoral como efetivos ou substitutos. São eles: Dias Toffoli (efetivo), Luiz Fux (substituto), Rosa Weber (substituta), além de Gilmar Mendes (substituto).