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Greve do gás deve terminar na capital e continuar no interior de São Paulo

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A greve dos trabalhadores das distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha) em São Paulo deverá terminar amanhã (14). A previsão é do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de São Paulo (Sipetrol-SP), que considerou como “satisfatório” o resultado do dissídio julgado hoje (13) pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na capital paulista.

“Julgamos como satisfatório o resultado do dissídio de hoje. A questão era o PLR [participação nos lucros e resultados] e a Justiça deu 200%. Como de costume, amanhã pela manhã vamos levar para apreciação da assembleia na porta das fábricas. O sindicato vai dar indicativo de aceitação”, disse o secretário-geral do Sipetrol-SP, Joaquim Miranda Sobrinho.

O TRT julgou a greve do setor em São Paulo como legal e não abusiva. Em relação às reivindicações dos trabalhadores, a Justiça determinou a concessão de reajuste de 6% nos salários, como proposto pelas empresas, compensação de 50% dos dias parados e estabilidade de 90 dias para todos os trabalhadores, a contar da data do julgamento. O tribunal decidiu pela PLR em 200% do salário, superior aos 160% propostos pelas empresas. Os trabalhadores reivindicavam aumento salarial de 7,39% e PLR de 210%.

Já na região de Campinas, a greve não deve acabar amanhã. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), não houve acordo nas audiências ocorridass hoje no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas, com os sindicatos de Minérios e de Rodoviários.

“Dessa forma, a greve continuará pelos próximos dias no interior do estado de São Paulo. A Justiça arbitrará o impasse entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores, mas ainda não há previsão de data para o julgamento do dissídio”, disse o sindicato por meio de nota.