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Alunos e servidores da Unesp entram em greve

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As atividades na Universidade Estadual Paulista (Unesp) ficaram comprometidas nesta segunda-feira com a decisão de estudantes e servidores de paralisar as atividades. Docentes de três campi anunciaram adesão ao movimento a partir de amanhã e os demais ainda vão decidir sobre a participação. Entre as discussões, está a contrariedade à política de cotas proposta pelo governador Geraldo Alckmin em parceria com os reitores das universidades estaduais.

O movimento grevista foi acertado em assembleia realizada no dia 27 de maio. Antes da definição da greve foram realizadas duas rodadas de negociação, porém não houve acordo. A pauta contém reivindicações das três categorias e inclui, além das críticas ao Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), temas como permanência estudantil (moradia, restaurante universitário e bolsas) e  reajuste salarial de 11% para docentes e servidores.

Gustavo da Silva Andrade, estudante da Unesp de Rio Preto e membro da comissão administrativa do Comando de Greve, explica que os estudantes são contra o Pimesp por causa do sucateamento das universidades. "O governo quer colocar o pessoal da escola pública sem dar condições mínimas para que eles se mantenham. Sem contar que há problemas de espaço (falta de salas de aula) e falta de professores", explica.

A expectativa dos organizadores é que a "greve traga benefícios e pressão para que a reitoria ouça as reivindicações e abra as portas para negociações que gerem resultados". Ainda não é possível contabilizar quantos estudantes serão atingidos pelo movimento grevista em todo o Estado.

De acordo com a assessoria da Unesp, uma avaliação das unidades afetadas poderá ser feita após as 12h. Ainda segundo a assessoria, a previsão é de que o funcionamento seja mantido com normalidade dentro das possibilidades e com manutenção das atividades essenciais.