O Ministério Público Federal em São Paulo ajuizou uma ação civil pública para que a União disponibilize limpeza e manutenção de instalações sanitárias de quatro aldeias indígenas na capital de São Paulo. De acordo com o MP-SP, as fossas onde os dejetos são depositados não têm ligação com a rede de esgoto. A situação tem colocado a saúde dos habitantes dessas aldeias em risco.
Nove crianças teriam morrido devido a doenças contraidas pelo transbordamento de esgoto, que foi verificado nas aldeias Tenondé-Porã/Barragem e Krukutu, em Parelheiros, e Tekoá Pyau e Tekoá Ytu, no Jaraguá.
Para o Ministério Público, o Ministério da Saúde, com a Secretaria Especial da Saúde Indígena, vem se omitindo no cumprimento da vistoria e limpeza periódicas de fossas.
Por Pamela Mascarenhas