ASSINE
search button

Consequências da catástrofe de Mariana serão debatidas em sessão temática do Senado

Compartilhar

A partir das 11h desta quarta-feira (25), o Senado promove sessão temática no Plenário para que senadores e convidados debatam as consequências do desastre ambiental ocorrido no município de Mariana (MG). Foram convidados para participar do evento os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Também devem participar da sessão temática o diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional, Nelson Friedrich, o ambientalista e fotógrafo Sebastião Salgado e representantes da Mineradora Samarco, da empresa Vale (antiga Vale do Rio Doce) e do Ministério Público Federal.

A sessão temática foi requerida pelos senadores Jorge Viana (PT-AC), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e outros. De acordo com o requerimento, o objetivo da reunião é debater o desastre ambiental ocorrido no município de Mariana, a partir do rompimento das barragens de Fundão e Santarém, ambas de responsabilidade da Mineradora Samarco, que “provocaram a perda irreparável de inúmeras vidas, além de prejuízos inestimáveis à bacia hidrográfica do Rio Doce e a todo meio ambiente daquela região”.

A organização da sessão também está convidando os prefeitos dos municípios mineiros atingidos pela catástrofe e representantes de organizações não governamentais ou da sociedade civil que tenham relação com o tema.

No dia 5 de novembro, 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos atingiram várias comunidades do município de Mariana (MG), após o rompimento das barragens de Fundão e Santarém, da mineradora Samarco.

Os distritos de Bento Rodrigues e Camargos, em Mariana, foram os mais afetados, mas a lama que devastou a região já chegou a outros municípios do leste de Minas Gerais e do Espírito Santo ao atingir o Vale do Rio Doce, o que comprometeu a captação de água para o abastecimento de várias cidades dos dois estados.

Segundo dados oficiais, pelo menos 11 pessoas morreram e outras 11 ainda estão desaparecidas. A fauna e a flora da região estão comprometidas.