Rio
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“A mistura das duas drogas ameniza alguns dos efeitos do crack”, diz psicólogaDROGAS
Maconha e crack viram mistura explosiva em complexos de favelas do Rio
Caio de Menezes
A prisão deAlessandra de Freitas Ferreira, 19anos, com 316 trouxinhas de
zirrê
(mistu - ra de maconhae crack), feita no último sábado, ilustra o fun- cionamento de um esquema de produçãoe distribuiçãoda droga no estado doRio de Ja- neiro. De acordo com investigações da Delegaciade Combateàs Drogas, afacção queage nos Complexos da Penha e do Ale- mão usa o conjunto de favelas para receber, misturar e distri- buir o
zirrê
no Rio. – O poderio bélico dessas fa- velas permite o recebimento degrandes quantidadesde drogas. Ali elas são embala- dase revendidasparacomu- nidades menores – disse o po- licial civil ouvido pelo
JB
. Detida em Brás de Pina, em umônibusda linha495(Pe- nha/Caxias), a jovem disse, na 22ª DP (Penha), para onde foi levada,que haviacom- prado a drogana Vila Cru- zeiro, favela do Complexo da Penha, e que a levaria, junto com 70 sacolés de cocaína, para ser vendida em favelas da Baixada Fluminense.
Popularização
Segundo a psicóloga Fernan- da Saint Martin, da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdh), a proliferaçãodas apreensões do
zirrê
pode ser justificada pe- los malefícios do crack. – Preocupadoscom asalu- cinações causadas pelo crack, os usuários recorrem ao
zirrê
. A mistura é uma tentativa de amenizar os efeitos do crack – esclareceu a coordenadora do Centro Estadual de Assistên- cia Sobre Drogas da Seasdh.
VÍCIO– O mix seria uma das portas de entrada para a dependência em crack
produção do